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Claudia, Cristiane, Daiane, Elaine, Luciana, Sheila, Vanessa O., Vanessa S. Estamos pesquisando o terceiro setor,mais precisamente, a mulher no terceiro setor, criamos este blog para compartilhar um pouco de nossas pesquisas

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Quem nos ajudou a ter mais interesse em relação ao terceiro setor

Prof. Marcelo Clemente





Professor Universitário, Pedagogo, Palestrante, Consultor Pedagógico e Empresarial. Aluno Especial do curso de Pós-graduação - Mestrado - em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (stricto sensu) pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo - IPUSP; Possui graduação em Pedagogia (Licenciatura Plena) com habilitação em Administração Escolar do Ensino Fundamental e Médio, Magistério das Séries Iniciais da Educação Fundamental e Magistério da Educação Infantil pelo Centro Universitário Sant'Anna (São Paulo/SP). Pós-graduando (Lato sensu) em Psicologia Política, Políticas Públicas e Movimentos Sociais, pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo - EACH/USP. Pós-graduando (Lato sensu) em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar, pelo Instituto de Psicologia - Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento - Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da Universidade de Brasília – UnB. Professor de Comportamento e Postura Profissional do Curso de Capacitação Profissional e Inclusão de Pessoas com Deficiência no setor bancário da FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), Professor das disciplinas: Inclusão - Aspectos Éticos, Políticos e Educacionais; Pedaogia Empresarial e Pedagogia do Terceiro Setor, do curso de Pedagogia do Centro Universitário UniSant'Anna. Professor voluntário do CADIA - Centro de Apoio ao Deficiente Intelectual Adulto da Sociedade Pestallozzi de São Paulo. Extensões Universitárias: Comunicação e Fluência Verbal (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP); Pedagogia Hospitalar (Pontifícia Universidade Católica - PUC), Distúrbios do Desenvolvimento (Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) – Universidade Presbiteriana Mackenzie), Terceirização (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo FEA/USP), Brincar e Vínculo (Faculdade de Educação - Pontifícia Universidade Católica - PUC), Saúde e Meio Ambiente (Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo- USP), Comunicação e Novas Educações (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP) - Curso: Ensino da Arte, na Educação Especial e Inclusiva (Pinacoteca do Estado de São Paulo).

terça-feira, 8 de junho de 2010

Visita: Instituição Lar da Criança Frei Leopoldo




Nome da Instituição: Lar da Criança Frei Leopoldo

Endereço: Leda Maria, nº 140 cep:02315-130

Telefone: 2261-3960


O Lar da Criança Frei Leopoldo é uma entidade sem fins lucrativos que abriga cerca de 20 crianças e adolescentes que encontram sob a tutela do Estado e precisa da sua ajuda para manter a qualidade no atendimento aos menores.

Segundo a coordenadora do Lar, Priscila Marchini Vilas Boas, o programa atende crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, vitimizados, que estavam em situação inadequada com a família.

Muitas destas crianças moram na instituição até completarem 18 anos e retornarem à sociedade. Na verdade eles ficam muitos anos aqui.

Acima dos cinco anos, a gente chama de adoção tardia, tem pessoas que querem adotar as crianças e elas acabam ficando com dificuldade de encontrar uma pessoa e a dificuldade de organizar essa família biológica também, explica Priscila.


Breve Histórico da Instituição

Uma senhora bastante caridosa e religiosa, devota de São Leopoldo deu início a esta instituição, quando não havia mais recursos para manter a instituição, esta senhora vendeu o terreno há um grupo de empresários e obteve uma nova construção do prédio e até hoje mantém esta instituição.

Sua Missão- Acolher as crianças e adolescentes e promover a educação e a formação necessária ao desenvolvimento das potencialidades das nossas crianças e adolescentes, buscando a auto realização e preparação para o futuro,bem como, o exercício consciente de sua cidadania.

Público Alvo: Crianças e Adolescentes de 0 a 18 anos.

Nº de atendimento: A instituição contêm 18 crianças. As crianças vivem permanentemente no lar, tem aula de judô, atividades artísticas, passeios nos fins de semana e atividades recreativas. Todas elas são regularmente matriculadas na rede pública de ensino e só saem da instituição com a companhia do motorista.

Além disso, a instituição oferece aula de futebol, aula de leitura e acompanhamento com psicólogos.

Pontos Fortes: Oferecemos abrigo, educação, saúde, cidadania, resgate de sua dignidade. As colaborações são feitas através de doadores, que freqüentam a casa, participando de festas, eventos, jantares. Estamos preparando nossas crianças para o mercado de trabalho.

Dificuldades: Arranjar fundos para o pagamento das despesas, firmar parcerias com as três esferas: municipal, estadual e governamental, mesmo tendo mérito social. A entidade recebe muitas doações de alimentos, porém precisa de ajuda financeira, pois os recursos arrecadados não são suficientes para suprir as necessidades estruturais do lar. O bazar, uma das principais fontes de apoio, onde apenas precisa do mínimo necessário para manter a entidade. O lar precisa de enfermeiros, pediatras, psicólogos e mais educadores para auxiliar na manutenção da saúde e educação das crianças. O lar da criança São Leopoldo, realiza jantares beneficientes abertos à comunidade. Os recursos arrecadados são todos revertidos aos pequenos que lá estão abrigados. Não deixe de conhecer e contribuir com este belo trabalho.


Considerações Finais

A instituição lar São Leopoldo, se mantém através de ajuda, doações, eventos na instituição, onde as crianças tem atendimento as suas principais necessidades e aguardam um dia encontrar um lar definitivo, para melhor viver em sociedade. Enfim, lutam para uma melhor situação dessas crianças, dignidade, respeito, exercício da cidadania e preparação para o trabalho

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O papel das mulheres no terceiro setor

25/6/2008 – A conferência 2008 do Council on Foundations tratou a liderança no terceiro setor como foco principal. O papel desempenhado pelas mulheres seja na resistência a regimes autoritários ou na realização de investimentos sociais privados também foi discutido no encontro.

Ainda nos discursos de abertura da Conferência, a presidente do Asian Pacific Philanthropy Consortium (APPC), Rory Tolentino destacou a ação das mulheres emigrantes que, devido aos laços que possuem com suas culturas originais, encaminham recursos para seus países.

Segundo ela, o movimento de emigração de mulheres aumenta a cada ano. Atento a este movimento, o Relatório 2006 do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) sobre o estado da população mundial teve como tema Uma Passagem para a Esperança: Mulheres e Imigração Internacional.

O estudo revela que o número de mulheres imigrantes no mundo é de 95 milhões, quase metade das pessoas que deixam seus países de origem. Além disso, o peso desta migração começa a ser sentido na economia internacional. Segundo o relatório, as emigrantes enviam milhares de dólares para seus familiares e comunidades natais. Por exemplo, dos 1 bilhão de dólares recebidos pelo Sri Lanka, em 1999, mais da metade (62%) tinha origem nas remessas realizadas por mulheres.

O documento ressalva que em termos quantitativos, os homens são os maiores doadores. Porém, as mulheres enviam maior parte de seus ganhos. Nos países asiáticos em desenvolvimento (campeões nos números de diaspora giving), a característica é ainda mais marcante. Rory aponta que a maioria dos recursos remetidos a estes países vem migrantes do sexo feminino.

Posicionamento político
O Van Leer Lecture Series foi outro evento da conferência que discutiu as ações femininas. No encontro, a professora da John’s Hopkins University School of Advanced Studies (SAIS), Azar Nafisi compartilhou suas experiências em filantropia internacional.

Além disso, Azar falou sobre os direitos das mulheres no Irã, seu país de origem, e discutiu o best-seller Lendo Lolita em Teerã. O livro conta a experiência de Azar como professora de literatura na Free Islamic University e na Allameh Tabatabai University, antes de deixar o país em 1997.

A professora também ensinava na Tehran University, mas foi expulsa em 1981, quando não se submeteu ao uso obrigatório do véu. Estas restrições, observa Azar, embora objetivamente restrinjam a liberdade das iranianas têm efeito subjetivo contrário e as encorajam a exigir liberdades individuais.

Segundo ela, o conhecimento é a maior arma contra governos autoritários. Azar ainda ressaltou a importância de apoiar movimentos de base e não políticos, ao acreditar que as pessoas têm o poder para influenciar e instituir mudanças.

Criado em 2005, o Van Leer Lecture Series é um evento promovido pela Fundação Van Leer nas conferências do Council on Foundations. A cada ano um palestrante é convidado para compartilhar sua perspectiva sobre movimentos e ações sociais com os participantes do encontro.

Motivo para pesquisa - Na biblioteca Digital: atuação de mulheres coordenadoras e lideranças de organizações atuantes em dois campos do terceiro setor

Título: Mulheres na coordenação de organizações do terceiro setor no município de São Paulo (1990-2000): construção de sujeitos coletivos e de propostas socioeducativas
Autores: GOHN, Maria Da Gloria Marcondes
CARVALHO, Denise Gomide
Palavras-chave: MULHERES
ONGS
TERCEIRO SETOR
LIDERANÇA FEMININA
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Data de publicação: 2002
Editor: Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação
Citação: CARVALHO, Denise Gomide. Mulheres na coordenação de organizações do terceiro setor no município de São Paulo (1990-2000): construção de sujeitos coletivos e de propostas socioeducativas. 2002. 200f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2002. Campinas. Orientador(a): Maria da Gloria Marcondes Gohn.
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo estudar a atuação de mulheres coordenadoras e lideranças de organizações atuantes em dois campos do terceiro setor, no município de são paulo, a saber, direitos da mulher e educação popular para mulheres. Com base na observação das experiências de vida que propiciaram a inserção nesses cargos, bem como na reflexão sobre as relações, intrínsecas e extrínsecas, estabelecidas interna e externamente pelas organizações em pauta, buscou-se verificar os processos envolvidos na construção de sujeitos coletivos voltados para as problemáticas específicas das mulheres e para a eqüidade e igualdade nas relações de gênero. Da mesma forma, observou-se as bases de suas propostas socioeducativas, suas diretrizes gerais e a cultura política apropriada e produzida. Pesquisou-se, também, em que medida esses sujeitos, políticos e coletivos, em sua maioria caudatários de movimentos de contestação e mobilização, estão se adequando à recente legislação e às novas exigências.
Descrição: Biblioteca Central
URI: http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/466
Aparece na Coleção: Educação e Gênero

A instituição Rede Mulher de Educação

A Rede Mulher de Educação
Criada em 1980, a Rede Mulher de Educação é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, que promove e facilita a interconexão entre grupos de mulheres em todo o Brasil, constituindo uma rede de serviços em educação popular feminista.

A Rede Mulher de Educação desenvolve ações junto a mulheres e homens, de grupos e instituições mistas, comprometidos com relações humanas sem nenhum tipo de subordinação/dominação. Tais ações visam a fortalecer a capacidade de enfrentamento das desigualdades de gênero, a superação do sexismo nas organizações e a valorização das diferentes contribuições femininas à sociedade.

A metodologia da RME baseia-se na promoção da auto-estima e da participação crítica e criativa de cada pessoa, como sujeito ativo de seu desenvolvimento pessoal e do processo de transformação social, dentro de uma perspectiva cidadã e democrática. Explicita a inter-relação entre o cotidiano, o local e o global como espaços de luta política.

Momentos de uma trajetória
--Anos 80
Pesquisa participante com Clubes de Mães das Zonas Leste e Sul da cidade de São Paulo

Processo Constituinte: articulação de mais de 750 grupos populares de mulheres. Emenda popular sobre os direitos da mulher

Diálogo intenso com entidades de educação popular e feminista da América Latina: fundação da REPEM– Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e do Caribe

Programa de Formação de Educadoras Populares para os Direitos da Mulher

Processo de Desenvolvimento Organizacional: o Tear e a Trama

ECO-92: Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis

Beijing 95: articulação para a IV Conferência Mundial sobre a Mulher

Programa Interconexões: colocando em contato pessoas ou grupos que sabem e fazem com pessoas ou grupos que querem saber e fazer.

1994: A RME define-se como Escola de Formação de Multiplicadoras em Gênero e Liderança

--2000

Atuação
A Rede Mulher de Educação desenvolve atividades de formação, pesquisa, comunicação e de articulação visando ao fortalecimento e desenvolvimento de competências técnicas e políticas de pessoas, grupos e organizações. Contribui para a ampliação do poder de influência destes junto a outros setores da sociedade e nas políticas públicas locais, regionais e nacionais. Tendo como foco Gênero e Liderança, o trabalho da RME está vinculado a três eixos estratégicos:

Formação: Sistematização e desenvolvimento de metodologias; formação continuada de formadoras e formadores; formação de lideranças transformadoras rurais e urbanas; assessoria; intercâmbio; produção de materiais educativos.

Educomunicação: Comunicação para trabalho em rede; serviços de interconexões; Informativo Cunhary; comunicação e lobby; leitura crítica dos meios de comunicação; gênero e novas tecnologias; RME na web.

Empoderamento Institucional: Fortalecimento Institucional de organizações de mulheres; metodologias de gênero e planejamento; análise de gênero no ciclo de projetos; desenvolvimento de redes institucionais; articulação interinstitucional.

Cursos direcionados ao trabalho no terceiro setor

Os cursos oferecidos pela Rede Mulher de educação podem ser
ministrados em escolas, ONGs, empresas, sindicatos ou qualquer
entidade interessada, em qualquer região do Brasil.

Informações sobre condições e custos podem ser obtidas pelo tel/fax:
011-3873-2803 ou
e-mail: rdmulher@redemulher.org.br

-Papel da Mulher no Fortalecimento do Terceiro Setor

Objetivo: Verificar a atuação profissional das mulheres em organizações do terceiro setor, buscando levantar, identificar e fortalecer as diferenças significativas de seu papel comparado às atividades do mercado.

Programa: Conjuntura nacional sócio-laboral; A situação da mulher brasileira no mercado de trabalho no Brasil e a mulher no terceiro setor; Relações de Gênero no terceiro setor; A importância do papel da mulher na proposta de novas práticas no terceiro setor; A comunicação como instrumento de difusão do trabalho social.

Público-alvo: mulheres e homens dirigentes, técnica(os) e voluntárias(os), atuantes nos três setores (Estado, mercado, terceiro setor).

Carga horária: 16 horas

Número de participantes: 10-25.

Periodicidade: 1) um final de semana; 2) dois sábados; 3) por um mês, dois dias/semana, duas vezes/semana.

Coordenadora: Denise Gomide


-Educação Não-Formal e Terceiro Setor no Brasil

Objetivo: Fornecer subsídios teóricos sobre os processos educativos realizados no cerne de organizações do terceiro setor, buscando ampliar as possibilidades de práticas e de análise dos seus(suas) profissionais e de estudiosos do assunto.

Programa: O terceiro setor no Brasil: breve histórico; Os diversos segmentos da sociedade civil e o papel do movimento social; Quem é o terceiro setor? As organizações e os profissionais voltados ao atendimento público em um setor privado; Projetos sociais, captação de recursos e comunicação; Educação no terceiro setor; Relações de gênero no terceiro setor.

Público-alvo: lideranças e técnica(os) de organizações do terceiro setor; profissionais acadêmicos; estudantes das áreas de Educação e Administração.

Carga horária: 16 horas

Número de participantes: 10-25.

Periodicidade: 1) um final de semana; 2) dois sábados; 3) por um mês, dois dias/semana, duas vezes/semana.

Coordenadora: Denise Gomide


-Os Ativos das Mulheres

Objetivo: Identificar e trabalhar a aplicação prática da riqueza acumulada no campo econômico, educacional, político, social, cultural.


Carga Horária: 12 horas


Coordenadora: Beatriz Cannabrava.


-Planejamento Estratégico para entidades sociais

Objetivo: Proporcionar a integrantes de entidades sociais os instrumentos necessários para realizar o planejamento estratégico de forma participativa.

Público alvo: qualquer pessoa envolvida com atividades de planejamento em entidades sociais.

Carga horária: 30 horas
Coordenadora: Beatriz Cannabrava

Livro retrata empreendedorismo social de mulheres voluntárias

O livro “Mulheres Voluntárias: Experiências Empreendedoras no Terceiro Setor”, de autoria de Fábio Ribas e Maria Helena Antunes, relata a trajetória das mulheres voluntárias do Arrastão – Movimento de Promoção Humana, criado em 1968 para atuar com populações da periferia de São Paulo, e as trajetórias de outras seis mulheres, cuja atuação em diferentes áreas sociais tem trazido uma contribuição importante para a estruturação do terceiro setor.

As personagens escolhidas são mulheres de perfis diversos quanto à formação pessoal, experiência profissional e origem social; atuam em áreas tão variadas como ação comunitária, saúde, apoio a famílias de baixa renda, estímulo ao envolvimento de empresas em projetos sociais, educação, alimentação, moradia, profissionalização de jovens carentes, além de outras.

Segundo os autores, “as mulheres retratadas articulam o sentido prático e a firmeza de princípios, distanciando-se tanto do ativismo quanto da teoria descomprometida com a realidade. Percebem a necessidade de organizar sua ação em programas com objetivos claros, métodos estruturados e foco em resultados. Procuram ampliar a eficácia da ação social com boas práticas de gestão das entidades sociais. Fazem com que a assistência deixe de ser objeto de favores, para ser concebida como direito. Criam redes de solidariedade por meio de parcerias com o Estado, com empresários e com as entidades da sociedade civil, para a consolidação de um trabalho em que o carisma e a técnica ajudam na construção da cidadania”.

“Mulheres Voluntárias: Experiências Empreendedoras no Terceiro Setor” é uma publicação da Editora Prêmio. A obra pode ser adquirida no Arrastão - Movimento de Promoção Humana. Os recursos arrecadados com a venda são inteiramente revertidos para as atividades sociais desta entidade que atende atualmente cerca de 600 crianças e adolescentes e mais de 1000 adultos no Bairro do Campo Limpo, em São Paulo.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

UMA VISITA: UM PROJETO QUE ATENDE MENINAS - FAACG - UMA VISITA

Talita Kum - Oficinas Educacionais
Rua: João da Silveira Franco, 215
Jardim Esplanada - Jundiaí - S.P.
13202-030
Tel: 11 - 4587-7556


história da Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinho é, antes de tudo, uma história de amor e generosidade ao próximo, iniciada por um casal sem filhos que, em vida, deixa seus bens para este trabalho social.

Foram pioneiros em uma época que não se falava de responsabilidade social como no momento atual.

Fundada em 1957, com foco na área educacional oferece cursos de formação humana e formal até nível técnico básico, para pessoas interessadas, originárias de população de baixa renda. Nosso público é formado por crianças, jovens e adultos.

Tem 6 unidades de ensino, 5 em Jundiaí e 1 em Araçariguama. Cada unidade atende em media 200 crianças e jovens. São projetos que visão o desenvolvimento integral do individuo.

Conta na sua equipe com profissionais da área educacional, saúde e tecnologia.Um trabalho iniciado com 30 crianças atendeu em 2008 aproximadamente 2379 pessoas em seus diversos projetos.

A unidade visitada foi TALITA KUM - OFICINAS EDUCACIONAIS



Foi no passado um abrigo e hoje funciona como unidade aberta à comunidade.

Fundamentada no projeto "Sentinelas do Amanhã" a unidade oferece oficinas educacionais de formação profissional para o primeiro emprego. Além disso, dá ênfase à formação humana.

Este projeto atende meninas com idades entre 10 e 16 anos. Todas as meninas freqüentam a escola pública regular e participam das atividades no horário oposto ao da escola. Nesta unidade são realizadas diversas atividades, entre as quais destacamos:

Apoio Escolar

Teatro

Dança

Iniciação Musical

Iniciação à Informática

Oficina de Reciclagem de Papel

Artesanato.



Artesanatos produzidos na instituição nas oficinas de aprendizagem




Considerações Finais
Foi um prazer conhecer melhor o terceiro setor, pois era algo que até se ouvia falar, porém não se sabia exatamente o que era.
Esta pesquisa contribuiu não só para esclarecimento, mas também para abrirmos os nossos olhos para o trabalho voluntário.
Nesta instituição visitada, por exemplo, o forte dela é o trabalho com a humanização, os ex – alunos e seus familiares sempre voltam para trabalhar e outros ainda, acabam fundando outras ONGs.
Em tempo em que os vizinhos nem se conhecem, é muito bom saber da existência e conhecer pessoas que se preocupam com o próximo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

União e apoio no combate ao câncer de mama

UNACCAM – União e apoio no combate ao câncer de mama


Esta tela foi pintada por Lourdinha Borges e simboliza a liberdade.
Através dela nasceu Unaccam-Liberdade.

UNACCAM é um grupo de voluntárias capacitadas em câncer de mama, pela clínica e ginecologia da USP, dando apoio a mulheres com câncer de mama, estão prontas a ajudar e combater o câncer de mama, dando uma melhor qualidade de vida.

Missão

Capacitar voluntários tornando-os multiplicadores de informações em saúde mamária e apoio aos pacientes com câncer de mama e seus familiares.

Metas

Manter a união entre os voluntários em São Paulo.
Promover campanhas de divulgação e prevenção de saúde mamária.
Promover a interação entre os voluntários no Brasil estabelecendo uma rede de informação e troca de experiências.
Desmistificar que o câncer mata e não tem cura.

Centro de reestruturação para a vida

CERVI - Centro de reestruturação para a vida

A Cervi é uma organização sem fins lucrativos que visa dar assistência a mulher que enfrenta uma gravidez inesperada, ou tenha passado por uma história de aborto. Oferece todo tipo de apoio médico,espiritual,profissional,enxovais para bebê e busca valorizar a importância do ser humano,trabalhando a auto-estima da gestante.
Missão
Oferecer assistência integral a mulher que passa por uma gravidez inesperada, valorizando a opção pela vida.
Filosofia
Compartilha a valorização pela vida oferecendo alternativas de superação, atuando de forma ética por meio de voluntários e de parcerias com outras organizações.

Fundadora e Voluntária

Por alguns anos a diretora Rose Santiago fez parte do grupo de voluntárias que atendiam em casa as mulheres que buscavam o auxílio do Cervi em suas dificuldades na gravidez, onde o lema é a favor da vida.

Serviços
Teste de gravidez gratuito.
Encaminhamento médico .
Ajuda no enxoval para pessoas atendidas no inicio da gestação.
Grupo de estudos para cuidados neo-natal.
Acompanhamento para depressão pós parto e vitimas de abuso sexual.

Grupo de apoio a prevenção da AIDS


É uma organização sem fins lucrativos que atua na área da prevenção e assistência aos portadores de vírus HIV/AIDS.
Suas ações estão baseadas no respeito a cidadania de pessoas atingidas pelo HIV/AIDS.
São colaboradores e solidários de todas as iniciativas bem intencionadas para obter melhor qualidade de vida para a população.

Projeto Desperta Mulher
O projeto Desperta Mulher foi formado em 1996 com a necessidade de formar esse grupo devido a grande demanda de mulheres infectadas, é formado de Mães soropositivos de baixa renda ao qual, é chamado de grupo de auto-ajuda a mulheres soropositivas.
Onde surgiu como forma de amenizar os problemas e dificuldades relacionadas com os problemas da doença.

Objetivo
Diminuir o abandono do tratamento
Aumentar a adesão e medicação
Oferecer cursos de profissionalização em trabalho manual, tecelagem reciclável, informática e manicure.
Contribuir ao individuo que tenha uma ocupação que sirva como meio de sobrevivência e ao retorno a sociedade e ao trabalho.
Capacitar as pessoas como agentes multiplicadores de informações.
Despertar a auto-estima com assistência psicológica.
Adesão ao preservativo feminino e masculino.
Missão
Lutar legalmente, por uma política de saúde pública ligada a AIDS no Brasil, em especial no estado de Santa Catarina.

Mulheres ajudando mulheres


Nádia Rebouças, especialista em Comunicação/Terceiro Setor realiza palestra sobre violência contra mulheres

ONGs: A saída para muitas mulheres

ONGs: A saída para muitas mulheres

Diante de tanta desigualdade entre homens e mulheres e relações ainda patriarcais, muitas ingressam no terceiro setor, principalmente em organizações não-governamentais (ONGs) ou lideram movimentos sociais para defenderem seu gênero. "A presença feminina nas atividades e entidades do terceiro setor é indiscutivelmente grande, mas ainda é aconselhável verificar a direção e mando destas organizações e onde estão as mulheres", revela Aparecida.

A pesquisadora Leilah Landim realizou uma pesquisa sobre O Perfil das Organizações de Mulheres no Brasil, entre março e agosto de 2002, com objetivo de traçar um perfil das entidades não-governamentais que trabalham com questões relacionadas à mulher no país. Foram enviados 390 questionários, sendo que 105 tiveram respostas e possibilitaram a viabilização da pesquisa.

A maioria destas organizações foram fundadas por lei na década de 90, sendo que as mulheres que se articulam nessa rede como ativistas e especialistas nas questões de direitos da mulher. Cerca de 85% das organizações participantes da pesquisa e a promoção de direitos das mulheres como tipo de atividades empreendidas. Número de voluntários, de pessoas atingidas pelo trabalho da entidade e formas de associações também foram abordados na pesquisa.

Além disso, foi expressiva a quantidade de entidades que afirmaram não contar com pessoal pago. Cerca de 72 entidades contam com 920 pessoas pagas, sendo 802 mulheres e 118 homens. Mas apenas as organizações que possuem pessoal pago têm uma média de 12,7 pessoas remuneradas por entidade sendo cerca de 11 mulheres e 1,6 homens.

Segundo Leilah, as mulheres possuem uma relação muito forte com a parte assistencial. Antes a mulher era muito presa por uma educação patriarcal e sua oportunidade para ir no espaço público era por meio de trabalhos de caridade nas igrejas. "Muitas entidades, ONGs e pequenas associações de mulheres começam a falar agora a linguagem de direitos humanos, políticas públicas. Elas passam a atuar mais na sociedade por meio destas associações. Isso mexe na relação patriarcal", aponta Leilah.

Para Luís Carlos Merege, coordenador do Centro de Estudos do Terceiro Setor da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as mulheres possuem uma formação, que facilita muitas ingressarem no terceiro setor. Ou seja, muitas são psicólogas, assistentes sociais ou ligadas a áreas da saúde. Além disso, as lideranças surgem muitas vezes na própria comunidade, já que as mulheres se destacam pela sensibilidade.

"Elas começam a cuidar das crianças dos vizinhos. Mais tarde, passam a montar e coordenar uma creche comunitária. Uma das características das organizações é ter muitas mulheres, apesar que nos últimos anos vem aumentando o número de homens interessado em trabalhar no terceiro setor. Percebo pela procura dos cursos, antes eram apenas mulheres, mas agora está ocorrendo uma diversidade", salienta Merege.

"A presença feminina não é mais fato novo. As mulheres têm uma tradição e uma vocação meio que espontânea para atuar e promover mobilizações buscando melhorias para suas comunidades. Por exemplo, a luta por creches, pelo asfalto na rua, pela rede de esgotos, pela melhoria do atendimento nas escolas e nos postos de saúde, entre outros", ressalta Aparecida.

A mulher no terceiro setor


As mulheres estão aumentando suas responsabilidades, principalmente ingressam no terceiro setor, em ONGS (organizações não governamentais) e sua relação é muito forte na parte assistencial.

As lideranças surgem na própria comunidade, já que as mulheres se destacam por sua sensibilidade.

O trabalho comunitário tem maior visibilidade graças á luta das próprias mulheres em sua maioria que prestam serviços para as comunidades.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Os principais personagens do terceiro setor são:

fundações;
Entidades beneficentes;
Fundos comunitários;
Entidades sem fins lucrativos;
Organizações não-governamentais (ONGs);