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Claudia, Cristiane, Daiane, Elaine, Luciana, Sheila, Vanessa O., Vanessa S. Estamos pesquisando o terceiro setor,mais precisamente, a mulher no terceiro setor, criamos este blog para compartilhar um pouco de nossas pesquisas

segunda-feira, 24 de maio de 2010

UMA VISITA: UM PROJETO QUE ATENDE MENINAS - FAACG - UMA VISITA

Talita Kum - Oficinas Educacionais
Rua: João da Silveira Franco, 215
Jardim Esplanada - Jundiaí - S.P.
13202-030
Tel: 11 - 4587-7556


história da Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinho é, antes de tudo, uma história de amor e generosidade ao próximo, iniciada por um casal sem filhos que, em vida, deixa seus bens para este trabalho social.

Foram pioneiros em uma época que não se falava de responsabilidade social como no momento atual.

Fundada em 1957, com foco na área educacional oferece cursos de formação humana e formal até nível técnico básico, para pessoas interessadas, originárias de população de baixa renda. Nosso público é formado por crianças, jovens e adultos.

Tem 6 unidades de ensino, 5 em Jundiaí e 1 em Araçariguama. Cada unidade atende em media 200 crianças e jovens. São projetos que visão o desenvolvimento integral do individuo.

Conta na sua equipe com profissionais da área educacional, saúde e tecnologia.Um trabalho iniciado com 30 crianças atendeu em 2008 aproximadamente 2379 pessoas em seus diversos projetos.

A unidade visitada foi TALITA KUM - OFICINAS EDUCACIONAIS



Foi no passado um abrigo e hoje funciona como unidade aberta à comunidade.

Fundamentada no projeto "Sentinelas do Amanhã" a unidade oferece oficinas educacionais de formação profissional para o primeiro emprego. Além disso, dá ênfase à formação humana.

Este projeto atende meninas com idades entre 10 e 16 anos. Todas as meninas freqüentam a escola pública regular e participam das atividades no horário oposto ao da escola. Nesta unidade são realizadas diversas atividades, entre as quais destacamos:

Apoio Escolar

Teatro

Dança

Iniciação Musical

Iniciação à Informática

Oficina de Reciclagem de Papel

Artesanato.



Artesanatos produzidos na instituição nas oficinas de aprendizagem




Considerações Finais
Foi um prazer conhecer melhor o terceiro setor, pois era algo que até se ouvia falar, porém não se sabia exatamente o que era.
Esta pesquisa contribuiu não só para esclarecimento, mas também para abrirmos os nossos olhos para o trabalho voluntário.
Nesta instituição visitada, por exemplo, o forte dela é o trabalho com a humanização, os ex – alunos e seus familiares sempre voltam para trabalhar e outros ainda, acabam fundando outras ONGs.
Em tempo em que os vizinhos nem se conhecem, é muito bom saber da existência e conhecer pessoas que se preocupam com o próximo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

União e apoio no combate ao câncer de mama

UNACCAM – União e apoio no combate ao câncer de mama


Esta tela foi pintada por Lourdinha Borges e simboliza a liberdade.
Através dela nasceu Unaccam-Liberdade.

UNACCAM é um grupo de voluntárias capacitadas em câncer de mama, pela clínica e ginecologia da USP, dando apoio a mulheres com câncer de mama, estão prontas a ajudar e combater o câncer de mama, dando uma melhor qualidade de vida.

Missão

Capacitar voluntários tornando-os multiplicadores de informações em saúde mamária e apoio aos pacientes com câncer de mama e seus familiares.

Metas

Manter a união entre os voluntários em São Paulo.
Promover campanhas de divulgação e prevenção de saúde mamária.
Promover a interação entre os voluntários no Brasil estabelecendo uma rede de informação e troca de experiências.
Desmistificar que o câncer mata e não tem cura.

Centro de reestruturação para a vida

CERVI - Centro de reestruturação para a vida

A Cervi é uma organização sem fins lucrativos que visa dar assistência a mulher que enfrenta uma gravidez inesperada, ou tenha passado por uma história de aborto. Oferece todo tipo de apoio médico,espiritual,profissional,enxovais para bebê e busca valorizar a importância do ser humano,trabalhando a auto-estima da gestante.
Missão
Oferecer assistência integral a mulher que passa por uma gravidez inesperada, valorizando a opção pela vida.
Filosofia
Compartilha a valorização pela vida oferecendo alternativas de superação, atuando de forma ética por meio de voluntários e de parcerias com outras organizações.

Fundadora e Voluntária

Por alguns anos a diretora Rose Santiago fez parte do grupo de voluntárias que atendiam em casa as mulheres que buscavam o auxílio do Cervi em suas dificuldades na gravidez, onde o lema é a favor da vida.

Serviços
Teste de gravidez gratuito.
Encaminhamento médico .
Ajuda no enxoval para pessoas atendidas no inicio da gestação.
Grupo de estudos para cuidados neo-natal.
Acompanhamento para depressão pós parto e vitimas de abuso sexual.

Grupo de apoio a prevenção da AIDS


É uma organização sem fins lucrativos que atua na área da prevenção e assistência aos portadores de vírus HIV/AIDS.
Suas ações estão baseadas no respeito a cidadania de pessoas atingidas pelo HIV/AIDS.
São colaboradores e solidários de todas as iniciativas bem intencionadas para obter melhor qualidade de vida para a população.

Projeto Desperta Mulher
O projeto Desperta Mulher foi formado em 1996 com a necessidade de formar esse grupo devido a grande demanda de mulheres infectadas, é formado de Mães soropositivos de baixa renda ao qual, é chamado de grupo de auto-ajuda a mulheres soropositivas.
Onde surgiu como forma de amenizar os problemas e dificuldades relacionadas com os problemas da doença.

Objetivo
Diminuir o abandono do tratamento
Aumentar a adesão e medicação
Oferecer cursos de profissionalização em trabalho manual, tecelagem reciclável, informática e manicure.
Contribuir ao individuo que tenha uma ocupação que sirva como meio de sobrevivência e ao retorno a sociedade e ao trabalho.
Capacitar as pessoas como agentes multiplicadores de informações.
Despertar a auto-estima com assistência psicológica.
Adesão ao preservativo feminino e masculino.
Missão
Lutar legalmente, por uma política de saúde pública ligada a AIDS no Brasil, em especial no estado de Santa Catarina.

Mulheres ajudando mulheres


Nádia Rebouças, especialista em Comunicação/Terceiro Setor realiza palestra sobre violência contra mulheres

ONGs: A saída para muitas mulheres

ONGs: A saída para muitas mulheres

Diante de tanta desigualdade entre homens e mulheres e relações ainda patriarcais, muitas ingressam no terceiro setor, principalmente em organizações não-governamentais (ONGs) ou lideram movimentos sociais para defenderem seu gênero. "A presença feminina nas atividades e entidades do terceiro setor é indiscutivelmente grande, mas ainda é aconselhável verificar a direção e mando destas organizações e onde estão as mulheres", revela Aparecida.

A pesquisadora Leilah Landim realizou uma pesquisa sobre O Perfil das Organizações de Mulheres no Brasil, entre março e agosto de 2002, com objetivo de traçar um perfil das entidades não-governamentais que trabalham com questões relacionadas à mulher no país. Foram enviados 390 questionários, sendo que 105 tiveram respostas e possibilitaram a viabilização da pesquisa.

A maioria destas organizações foram fundadas por lei na década de 90, sendo que as mulheres que se articulam nessa rede como ativistas e especialistas nas questões de direitos da mulher. Cerca de 85% das organizações participantes da pesquisa e a promoção de direitos das mulheres como tipo de atividades empreendidas. Número de voluntários, de pessoas atingidas pelo trabalho da entidade e formas de associações também foram abordados na pesquisa.

Além disso, foi expressiva a quantidade de entidades que afirmaram não contar com pessoal pago. Cerca de 72 entidades contam com 920 pessoas pagas, sendo 802 mulheres e 118 homens. Mas apenas as organizações que possuem pessoal pago têm uma média de 12,7 pessoas remuneradas por entidade sendo cerca de 11 mulheres e 1,6 homens.

Segundo Leilah, as mulheres possuem uma relação muito forte com a parte assistencial. Antes a mulher era muito presa por uma educação patriarcal e sua oportunidade para ir no espaço público era por meio de trabalhos de caridade nas igrejas. "Muitas entidades, ONGs e pequenas associações de mulheres começam a falar agora a linguagem de direitos humanos, políticas públicas. Elas passam a atuar mais na sociedade por meio destas associações. Isso mexe na relação patriarcal", aponta Leilah.

Para Luís Carlos Merege, coordenador do Centro de Estudos do Terceiro Setor da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as mulheres possuem uma formação, que facilita muitas ingressarem no terceiro setor. Ou seja, muitas são psicólogas, assistentes sociais ou ligadas a áreas da saúde. Além disso, as lideranças surgem muitas vezes na própria comunidade, já que as mulheres se destacam pela sensibilidade.

"Elas começam a cuidar das crianças dos vizinhos. Mais tarde, passam a montar e coordenar uma creche comunitária. Uma das características das organizações é ter muitas mulheres, apesar que nos últimos anos vem aumentando o número de homens interessado em trabalhar no terceiro setor. Percebo pela procura dos cursos, antes eram apenas mulheres, mas agora está ocorrendo uma diversidade", salienta Merege.

"A presença feminina não é mais fato novo. As mulheres têm uma tradição e uma vocação meio que espontânea para atuar e promover mobilizações buscando melhorias para suas comunidades. Por exemplo, a luta por creches, pelo asfalto na rua, pela rede de esgotos, pela melhoria do atendimento nas escolas e nos postos de saúde, entre outros", ressalta Aparecida.

A mulher no terceiro setor


As mulheres estão aumentando suas responsabilidades, principalmente ingressam no terceiro setor, em ONGS (organizações não governamentais) e sua relação é muito forte na parte assistencial.

As lideranças surgem na própria comunidade, já que as mulheres se destacam por sua sensibilidade.

O trabalho comunitário tem maior visibilidade graças á luta das próprias mulheres em sua maioria que prestam serviços para as comunidades.